Hoje não abro janelas. Deixo a escuridão entrar pelas cores todas adentro e limá-las até tudo se perder. Nos silêncios amargos da noite que me consome o sorriso. As palavras pesam-me. A luz dos sonhos e das memórias esvai-se como um clarão apenas. Hoje não abro janelas. E as paredes ficam sozinhas...
7 de janeiro de 2009
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oTeMp0
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13 comentários:
É preciso o silêncio, na noite de todas as penas, para descansarmos o corpo. Em silêncio. De manhã chamo o teu sorriso. E as janelas abrem-se...
Beijo de boa noite, Pedro
Gostei :-)
a noite deixa-nos a sós com as paredes e com nós mesmos.
ficou um friso da persiana aberto e o sol vai entrar e tráz como companhia um frio que vai até aos ossos, moi e moi... e depois dás um basta nisso tudo e acordas! porque as cores estão á tua espera.
beijo meu
Nunca as paredes ficarão sózinhas... Contigo dentro delas!
Beijo
Por vezes não devemos abrir as janelas. Beijos.
... amanhã abrirás as janelas e a luz voltará. É sempre assim. A solidão, com peso e medida apropriados, não faz mal. Torna-nos mais ouvintes e esperançosos.
Por vezes temos que ficar sós. Em silêncio. Para nos renovarmos. Beijo
e frias!
um bjo P
Existem silêncios envoltos em penas suaves, ou penas silênciosas
cheias de dor
beijos
Mesmo sem abrir janelas... vive-se poesia.
De que vale não abrir janelas
se os olhos permanecem abertos
Gostodaspalavrasquenosunemassim...
Bjos*
Pedro,
mas... ainda assim, abriste esta janela! aqui. ainda bem.
um sorriso :)
mariam
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