26 de fevereiro de 2009

aInDaEmTi0mEuPeSo

Serves-me o jantar nessa tua bandeja
Cheia do fogo da partida e da traição
Ainda com o cheiro de nós, às voltas no colchão
Ainda com a saudade que chora, como quem troveja
Serves-me a derrota assim tão forte e nua
Despida de futuro, carregada de memória
E em ti tudo naufraga porque flutua
De não te querer fora da minha história
Serves-me o poeta pobre e despido
E agora sou o vagabundo por entre as valas do nosso olhar
Sem palavras porque tudo está perdido
Com o meu peso porque ainda sou capaz de amar...

7 comentários:

S* disse...

Todos nós somos capazes de amar. Felizmente essa uma capacidade que nem o tempo nem o espaço são capazes de apagar.

Maria disse...

Mas tu amas
com o olhar
com as mãos
com a voz
com as canções
com os poemas
com as palavras
tu amas... todo!

Um beijo, Pedro

Gabriela Rocha Martins disse...

o levíssimo
peso
de
um
poema


de
amor
em
des
amor



.
um beijo

Fernando K. Montenegro disse...

O peso que o move. A traição que consome, mas que apura por um tempo, ainda.
Talvez.

Anónimo disse...

Nunca duvidei...
Amas de diversas formas.
Na imensidão de que é feito o amor.
lindo.

beijos Pedro

Maria P. disse...

Ainda, e sempre...

Bjos*

cristal disse...

Poema carregado de amor...e belo, muito belo!!

Um Abraço,Pedro
e
Bom fim de semana

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...