Serves-me o jantar nessa tua bandeja
Cheia do fogo da partida e da traição
Ainda com o cheiro de nós, às voltas no colchão
Ainda com a saudade que chora, como quem troveja
Serves-me a derrota assim tão forte e nua
Despida de futuro, carregada de memória
E em ti tudo naufraga porque flutua
De não te querer fora da minha história
Serves-me o poeta pobre e despido
E agora sou o vagabundo por entre as valas do nosso olhar
Sem palavras porque tudo está perdido
Com o meu peso porque ainda sou capaz de amar...
7 comentários:
Todos nós somos capazes de amar. Felizmente essa uma capacidade que nem o tempo nem o espaço são capazes de apagar.
Mas tu amas
com o olhar
com as mãos
com a voz
com as canções
com os poemas
com as palavras
tu amas... todo!
Um beijo, Pedro
o levíssimo
peso
de
um
poema
de
amor
em
des
amor
.
um beijo
O peso que o move. A traição que consome, mas que apura por um tempo, ainda.
Talvez.
Nunca duvidei...
Amas de diversas formas.
Na imensidão de que é feito o amor.
lindo.
beijos Pedro
Ainda, e sempre...
Bjos*
Poema carregado de amor...e belo, muito belo!!
Um Abraço,Pedro
e
Bom fim de semana
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