Qualquer coisa de mim... da viagem infinita. Movo-me por entre o vazio e o tédio. O meu sonho é um rio turvo sem destino. O meu sangue uma pequena gota apenas. Permaneço na lágrima maior; no turbilhão inquietante da calmaria. Tenho saudades. Dos caminhos, passos dados nas palavras. Qualquer coisa de mim... me empurra para fora de mim. Sossego? Silêncios? Solidão? Regatos de sementes que não brotam nem florescem. Um tempo em tons de cinza por cima de todas as memórias e as pontes. Sei-me traído pela memória. Particularmente cego na lucidez da morte. Carrego-me assim. Quem me vem buscar, meu Deus...?!!!
7 comentários:
Sempre tiveste a minha mão junto da tua. Nunca a viste. Não é esta a lágrima maior. É outra. De que não falo. Mas que conheço. Porque as lágrimas têm a medida que lhes damos. Sempre tiveste a minha mão junto da tua. Agarra-a agora. Ainda vens a tempo...
Um abraço enorme, Pedro
Na falta dos gestos de amor e das palavras carinhosas de quem parte abruptamente, sem nos dar tempo a despedidas, ficam as memórias. Nelas encontraremos a força que nos permitirá voltar a viver, aí e nos amigos que à tua volta esperam ansiosa e pacientemente por ti.
Por agora um beijo grande apenas, o sorriso dar-to-ei pessoalmente assim que te seja possível enxugar essa lágrima maior.
A tua lágrima maior sangra-me. Nem eu sei quanto...
Abraço-te
sei desse vazio, dessas saudades que agora a memória te parece trair, mas daqui a um tempo vais ver tudo com nitidez a memória não trai, ás vezes propositadamente foge...
Eu vou-te buscar :) sempre.
um grande beijinho.
Os teus textos são lindos!
Falam da saudade, do vazio, da tristeza, da solidão.
Por enquanto...
São ditados pela alma!
Um beijo
Aqui, não sei se o mais indicado serão as palavras, se o silêncio.
Um xi solidário.
Será a inquietação a resgatar-te para junto de nós, os que te temos saudade.
Abraço-te.
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