Fala-me dessa passagem forte
Desse caminho rasgado no peito
Cantado a direito
Quente e desfeito
A que alguns chamam morte...
.
Digo-te que o meu é abraço
Um carinhoso amor eterno
Uma espécie de onda ou inferno
Qualquer coisa de Inverno
Como um frio que regressa ao cansaço...
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Diz-me da infância e da memória
Da passagem doce do embalo
Desta dor que não calo
Do segredo sem intervalo
Com que se pinta a tua história...
.
Falo-te de cada canto de mim
Poema feito maré em tempestade
Pequeno sabor a eternidade
Fogo que deixo arder à vontade
Porque a morte pode não ser um fim!
6 comentários:
Sei que o teu abraço é amor eterno e de repente fiquei com outro nó que nunca mais desata queria que dessa torneira jorrasse água sem parar para me lavar por dentro e levar as memórias para sempre talvez eu pudesse voltar a nascer outra mas se calhar se eu fosse outra teria saudades da que fui portanto o melhor mesmo é deixar estar como está e dizer que a morte é um fim, sim!
Em tempo não, abraço-te
Olá Pedro.
Saudades de te ler. Culpa minha que te predi o rasto na mudança do template do blogue. Não consegui fazer a ligação de alguns blogues. Parece resolvido.
E saudades dessas pedras ao estômago, que aprecem nada, mas são muito, como o teu último verso.
E a carta à mãe: os meus olhos estão lá. E já li. E reli. De olhos baços.
Um beijinhos grande
Abre a torneira e deixa sair a água. A Foto foi extraordinariamente bem escolhida para acompanhar as tuas palavras.
a vida é um pedaço de água que jorra da torneira até um dia ela se fechar.
Guarda as memórias, lembra-te de tudo com carinho.
A morte é o fim da vida, não o fim do sentir.
Um beijinho Pedro
Eu raramento comento o teu blog, porque estaria sempre a repetir-me: simplesmente lindo!
Leio-te e emociono-me... leio-te e sinto-te... leio-te porque adoro ler-te!
Beijos.
Ninguém morre dentro de nós!
um abraço mto apertado como um nó
Lindo!
Realço o ritmo e a musicalidade.
Essa imagem muito "dentro" do texto.
Um beijo
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