11 de janeiro de 2011

sEmQuIeTuDe

Eu sei que a vida não pára e a estrada continua sempre. Sinto o seu movimento e o passar das flores. O vento bate-me na cara e cobre-me o sorriso. Aconchega-me a pele. Só a minha respiração por vezes chora. A saudade atrapalha-me quando as manhãs acordam prontas. O amor é um abraço que trago sempre. E tu, sonho, a manta do coração às voltas nos passos. Rouquidão que os gritos lançam no mar. Perfume com que o meu canto pinta as montanhas e os rios. E porque as correntes não param, pergunto-me: Se esta estrada não tem quietude, onde fica a nossa cama?
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4 comentários:

Maria disse...

Hoje não sei comentar-te, poeta inquieto! E intenso!!!

Abraço-te.

Anónimo disse...

Olá Pedro:)
Terei que repetir a Maria, dizendo que este poema é intenso, forte, concentrado sei lá... amei ler.
Mas não resisto, toda a gente sabe onde está a sua cama e tu perdeste a Tua? Então? Vê se a procuras, valha-me Deus! Ou estás a brincar ás escondidinhas? se não encontras a cama onde vais dormir?

beijos és um amor
amps

OUTONO disse...

Não é fácil comentar...mas é brilhante!

Abraço-te poeta .

zmsantos disse...

O Pedro terá sempre a sua cama. Embalado pelo vento...
És brilhante, meu amigo...

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...