Eu sei que a vida não pára e a estrada continua sempre. Sinto o seu movimento e o passar das flores. O vento bate-me na cara e cobre-me o sorriso. Aconchega-me a pele. Só a minha respiração por vezes chora. A saudade atrapalha-me quando as manhãs acordam prontas. O amor é um abraço que trago sempre. E tu, sonho, a manta do coração às voltas nos passos. Rouquidão que os gritos lançam no mar. Perfume com que o meu canto pinta as montanhas e os rios. E porque as correntes não param, pergunto-me: Se esta estrada não tem quietude, onde fica a nossa cama?
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4 comentários:
Hoje não sei comentar-te, poeta inquieto! E intenso!!!
Abraço-te.
Olá Pedro:)
Terei que repetir a Maria, dizendo que este poema é intenso, forte, concentrado sei lá... amei ler.
Mas não resisto, toda a gente sabe onde está a sua cama e tu perdeste a Tua? Então? Vê se a procuras, valha-me Deus! Ou estás a brincar ás escondidinhas? se não encontras a cama onde vais dormir?
beijos és um amor
amps
Não é fácil comentar...mas é brilhante!
Abraço-te poeta .
O Pedro terá sempre a sua cama. Embalado pelo vento...
És brilhante, meu amigo...
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