9 de maio de 2011

g0sTaVa

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Gostava de viver num poema teu

Labirinto de ternura que brota vagabundo

Assim, talvez um dia tudo o que se prometeu

Nascesse num aroma da cor de ti, da cor do mundo

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Gostava de viver numa canção tua

Como um céu que tudo cobre sem parar

Assim, como um leito que se prepetua

As fontes pudessem romper e finalmente cantar

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Gostava de ser um verso, uma nota que fosse

Aquela que é linda e fica eternamente

Por isso, meu anjo sorridente e doce

Fico na inquietação, entre o passado e o presente!

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2 comentários:

OUTONO disse...

...e quem não gosta, amigo poeta?
És mágico no enriquecimento das palavras simples, tornando-as tesouros de leitura!
Um abraço!

Maria disse...

Há dias em que o que escreves tem a tua cara mais bonita...

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...