1 de maio de 2011

mInHaMãE

Por onde navega o teu olhar?
Será que corr
e no monte, de braços abertos
Ou se perde pelo riacho, nos seus passos incertos?
Por onde estás, mãe, que me ensinaste a navegar?

Onde pousa o teu beijo?
Será que mergulha nas ondas de Molêdo
Ou conta a história dessa princesa ainda com medo?
Por onde estás, mãe, pousada
em tanto desejo?

Por onde me procuras, se estou?
Será que quando canto és tu em mim
Ou este aperto que na minha vo
z se faz assim?
És tu, minha mãe, dentro do que sou!

6 comentários:

OUTONO disse...

Só a verdade da tua alma, questiona este amor saudade...num lento mergulhar de carícia...no beijo mimo ...carência de menino e voz de poeta!

Margarida Belchior disse...

Que lindo, Pedro, querido!

Beijo e abraço apertado.

Ailime disse...

Amigo,
Muito belo, muito envolvente o amor que dedica a sua mãe expresso nos seus líndíssimos poemas.
Eu acredito na eternidade e sei que Deus a tem no lugar muito especial junto Dele.
Um beijinho.
Ailime

zmsantos disse...

Abraço-te. Beijo-te. Vivo-te.
E em ti me encontro.

OutrosEncantos disse...

é poderosa toda a poesia que escreves a tua mãe.
por onde andará o seu olhar, senão espelhado no teu?!
e o seu beijo, senão pousado no teu?!
e por onde andará ela, senão dentro do teu peito amainando os temporais que te inquietam?!
te abraço, Pedro.

Maria disse...

De repente choveu aqui. Mas não tenho medo...
Amo-te, sabias?
E abraço-te, muito.

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...