7 de junho de 2011

eSc0mBr0s

Deixo-me livre pelos escombros deste jardim.

Ruínas e memórias que se abrem. Sem fim.

Rios dos suores ainda quentes em mim

Que planto numa dança à beira-mar...

E um orgasmo de sangue se faz fonte

Em passos de bailarino;

E uma lágrima brilhante cai defronte

Do sorriso maroto de menino.

Esse que te canta e chama,

Te sustenta poeta vagabundo sempre em chama

Eternamente num abraço assim.

Nos escombros do meu jardim...

2 comentários:

MeuSom disse...

:)
deixo um sorriso, porque..., sempre te leio mas nunca sei o que dizer, para além de que a tua poesia é linda e tu também :)
beijo meu.

OUTONO disse...

O som do escrever poético...num rasgar caligráfico de medos mas almejos...
Um abraço .

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...