3 de julho de 2011

sEmPrEoNdA

Rebentam-me ausências e dores
Por entre o tempo que passa
Fomes, silêncios e calores
Que a minha alma aconchega e abraça

És tu, maior pele do meu caminhar
Sempre pronta a nascer como vento
Ventre à espera de um novo acordar
Lágrima maior que inunda o meu pensamento

Um dia, por entre os gritos de alegria
De me ver chegar mas até já cá estava
Paris minha, fonte desta enorme sinfonia
Poesia louca, livre e escrava!

Um dia, o sabor da tua mão
A acarinhar este trémulo respirar
Que de mim, respiro inquietação
E de ti, esta impossibilidade de voltar...

3 comentários:

Maria disse...

Podia, apetecia-me escrever muito. Mas já é bastante dizer que ainda me surpreendes. E por aqui me fico. Abraçando-te forte, e sempre...

OUTONO disse...

Uma palavra sentida...no "destaque" de um amor infinito...grito à semente que te fez...olhar saudade...de "quem" ainda está presente...

Ailime disse...

O meu olhar tolda-se de um mar imenso, porque nestas palavras está espelhado o enorme amor a sua Mãe.
Grata por ser uma pessoa assim tão especial.
Todas as bençãos do céu para si.
Beijinhos,
Ailime

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...