Na curva da estrada Há um leito vazio Um sonho cheio de tudo e de nada Um amparo, solidão, arrepio Murros na mesa e tudo o mais A curva da estrada feita cais De partida? De vida? De despedida? De lágrima contida? Quem sabe um silêncio sôfrego onde cego E dos meus olhos o desassossego E da minha pele as lembranças Ondas de esperanças No areal da inquietação... Pobre coração Em fome desvairada Que procuras a curva da tua estrada!
27 de julho de 2011
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oTeMp0
O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...
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Vento da espera Em mim presente Caminho, quimera Uma nova corrente Talvez uma lágrima que desespera Sem sair, de tão quente Ou um beijo que ...
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A minha calçada é um manto frio Que me cobre de inquietação Foge-me dos pés, em forte arrepio Curva-se-me em lágrima e canção A minha calça...
2 comentários:
Há curvas difíceis de transpor, mas não impossíveis. E também há curvas imaginárias que acabam por se dissolver quando lá chegamos.
Há perguntas difíceis de responder, porque a resposta está dentro de nós. E também há perguntas que nunca terão resposta porque são feitas para que fiquem sempre no ar, a voar...
Mas há sempre a estrada dos abraços. Aqui fica o meu...
Sempre muito!... Coração, Vida.
L.B.
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