11 de novembro de 2011

rEsPiRaÇã0qUeSeEnTrEgA

Respiração que se entrega
Na palma da mão molhada de terra...
Nenhuma flor morre ou se nega
No sangue quente que no meu peito se encerra!
A vida, solta viagem,
Às vezes é nada;
E tudo fica na sua paragem
Como um canteiro à beira da estrada.
Outras vezes é tanto!
E o mundo faz-se em sorrisos.
Por isso há gritos que são os manto
Dos dormires mais precisos.
Que o meu canto é a alma a acordar
Que as minhas lágrimas são a água de um rio que não sossega...
Essência de mim é este continuar
Nesta mágica respiração que se entrega! 

1 comentário:

Filoxera disse...

Tão bonito, este teu retrato, Pedro!
Abraço terno.

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...