7 de novembro de 2011

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Sopro de um sangue quente
Sem tempo, com tempo...
A minha voz é nunca te estar ausente
Sem tempo, com tempo...
Rasgo de rio solto na corrente
Sem tempo, com tempo...
Meu caminho é este aqui è frente
Sem tempo, com tempo...
Lágrima que queima sempre rente
Sem tempo, com tempo...
Os meus passos, gritos de gente
Sem tempo, com tempo...
No mar, de corpo forte e presente
Sem tempo, com tempo...
Em mim, cada dor se refaz semente
Sem tempo, com tempo...
Leito onde derramo suor de amor ardente
Sem tempo, com tempo...
Porque tudo sou eu neste passo crescente!



















1 comentário:

Maria disse...

Quero ter tempo para ouvir de novo a tua voz. Com tempo...

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...