21 de fevereiro de 2012

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Há o silêncio do mar
Nos gritos da inquietação
Tempestades de memórias a passar
Carregando no peito o seu navegar
Cais onde desemboca o coração...

Há o tom do mar
No perfume da tua mão
Sabores de um rio que corre sem parar
Fonte de liberdade a querer desaguar
Recanto vagabundo da solidão...

Há toque do mar
Nos versos doces de uma canção
Feita de sonhos, jardim de uma terra a sonhar
Que luta, que ama, que se levanta a marchar
No jeito simples de quem nos pede perdão...

Há o infinito na luz do mar
Um vazio de tamanha perfeição
Rocha cravada no corpo a sangrar
Falésia da alma no medo de ficar
Calor que nos treme em cada imensidão...

1 comentário:

Maria disse...

No mar há o silêncio e o grito. A acalmia e a tempestade. A espuma da onda e a rebentação. A areia e a rocha. O teu olhar e o teu sorriso. A tua boca e as tuas mãos.
No mar há o sim e o não. E toda esta solidão...

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...