Solto a raiva na minha canção
E tudo se silenciou.
Mal sei da esperança
Deste amar criança
Que um dia me abraçou
E agora me parte o coração.
Vou correr as margens do rio
Sem destino.
Quero cair e não voltar
Deixar de sentir, de amar
Nunca mais ser menino
Encher-me de pó e vazio!
Talvez quem sabe o amor
Consiga vencer.
Olhar amando
Ser-se verdadeiramente quando
Se agarre para não se perder
Se conquiste dia-a-dia mesmo em dor.
Cuidar do amor é um verso mais?
Apenas utopia que já sangrou?
Já não sei para onde vais
Já não sei para onde vou...
1 comentário:
As dores do amor são sem fim. Nós de garganta que não desatam. Sede que não se mata. As dores do amor são assim.
Aconchego-te num abraço...
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