13 de janeiro de 2007

CaRtaDeTrIb0

Como sabem - basta estar atento à cronologia (e aconselho) - nasceu este Blog em Novembro, não se sabe muito bem porquê. Um movimento que a uns agradou, a outros surpreendeu, a alguns revoltou ("Esse lugar não é o teu..."). Encontrei um novo equilíbrio. Não sei se bom se mau, não sei se momentâneo se duradouro... Quando o blog morrer é porque outra coisa nasceu! Encontrei-o e para já fixei-o. Tenho também sido surpreendido pela vida que as "minhas" palavras - e desde o início essa foi a opção; serem só as "minhas" palavras e imagens - foram ganhando e o eco que vão tendo não sei muito bem onde nem em quem. Sinto-me bem na blogosfera que escolhi e por aí me vou aninhando, sem problemas, complexos, disfarces ou medos. Posso dizer que já se criou mais uma "tribo", a minha "tribo"? Que se passará quando me for embora? Ou quando alguém se for embora? Sentiremos a nossa falta? Se não, terá valido a pena? Se sim, para quê o preço tão alto da saudade?

De qualquer forma, DEFENDO(-me)(-nos)(-vos). Obrigado.

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Defender a vida a cada palavra de vento.

Defender o amor a cada verso ousado.

Defender o impossível, por acrescento.

De fender ou De fendado?

Defender-me de todos a cada aparição.

Que nada somos se ficarmos sozinhos.

Defender sempre. Mesmo da traição.

Dos tolos, dos poderosos, dos vizinhos...

Defender-te nas lutas pelo mundo.

Na mão dada, no grito que rende.

Defender, sim, pela dor que cai no fundo de cada vez que nada se defende!

Defendo-te.

9 comentários:

Maria Carvalho disse...

Meu querido! Já apaguei 4 blogs penso eu. O que interessa é continuarmos a sentir sempre o que escrevemos. Continua. Beijos meus.

Maria disse...

Defender o amor...
Defender o impossível...
*****

É este o meu lema de vida!

Sem os amigos eu nada sou, aí sim, ficaria sozinha...


..**..**..**..

Cheguei à blogosfera um bocadinho antes de ti, apenas uns escassos dias.
Perguntei-me se devia, se queria, porque o fazia. Também fiquei surpreendida com toda a envolvência, mas olha Pedro, por enquanto estou a gostar de partilhar o que sinto com todos quantos me lêem...
Um beijo

Bandida disse...

espera, Pedro, anda cá.



ouve lá o mar...









B.
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maria josé quintela disse...

este é o Lugar de Ti.

enquanto te surpreender(es)não mudes de lugar.

e depois...

não ouves o mar?

beijo.

Anónimo disse...

Continua Pedro , a unir-nos com palavras. Com as tuas palavras.

Aqui estamos para te deixarmos as nossas, para lermos as tuas, pois como eu disse um dia:
Não somos nós que dizemos as palavras, são elas que nos dizem.

E as tuas DIZEM-TE

Um abraço

Unknown disse...

Não vás embora...deixa-te ficar...deixa envolver-nos pelas tuas palavras...
Defende-te...e faz o teu destino.
um abraço brisa das palavras

Maria P. disse...

Só hoje aqui cheguei, gostei.

Até amanhã.

APC disse...

Posso dizer-te que fica um buraco cheio de nada. Quando abandonas o teu espaço de palavras partilhadas, ou o fazes num impulso e as saudades exigem-te o regresso; ou porque um valor mais alto se levantou e por isso não voltas mais, e vais esquecendo. E quando olhas para aquilo que em tempos escreveste e para o que te escreveram os outros e como lhes respondeste e como era tão fácil as mensagens trespassarem as pessoas, fazendo-nos esquecer de que eram todas gente estranha, parece que tudo foi já há muito tempo! Ao fechar a porta de um blog, fechas um tempo também.
Em todo o caso, é "de fender". Principalmente quando não te consegues "defender" (do que perdeste, do que ficou, do que trouxeste).
O poema está espectacular!!!
Forte, adulto e certeiro.
"Defender, sim, pela dor que cai no fundo de cada vez que nada se defende!" - fazia falta um poema que o dissesse.
Um abraço.

Suspiros disse...

"Mergulhe no meio das coisas, suje as mãos, caia de joelhos e, então, procure alcançar as estrelas."

(Jonh. L Curcio)

Se para alcançar as estrelas for necessário partir, pois então parta, parta sem demora! A única condição é ser FELIZ!

:)

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...