6 de janeiro de 2009

mAiSuMp0eMaDeMaRiA

Fosse eu rio na cobertura do teu manto
Fosse eu mão firme na vertigem das marés
Fosse eu abrigo aquecido no embalo do nosso canto
Fosse eu um pedaço de corrente a banhar-me os pés...


Fosse eu calaçada ou caminho

Rocha, malmequer, ribeiro apenas

Fosse eu aguçada pressa de veludo ou linho

Carne, sangue, fomes amenas...



Fosse eu alma da inquietação

Presa de tamanho areal

E saberia por uma vez, de cor, a canção

De te saber MARIA de Portugal!

9 comentários:

Paula Raposo disse...

A foto muito bonita. As palavras também...beijos.

Maria disse...

És rio e és abraço, alma inquieta e cansaço, sangue vida e sargaço que recolho e guardo no meu regaço...

Beijo grande, Pedro.

mariab disse...

Como também sou maria gostava de levar comigo pedaços dessa belas palavras. Beijo

mariam [Maria Martins] disse...

Pedro,
lindo poema. e... linda Maria.

um abraço e um sorriso :)
mariam

Gabriela Rocha Martins disse...

há algo deste teu poema que é meu

MARIA

gosto


e


.
um beijo

Anónimo disse...

Tu és isso tudo Pedro...
Se um dia tivesse que te definir diria que és o Carinho em forma hUmana.

beijo meu

Montanha Azul disse...

As tuas palavras fazem-me sempre viajar.
Um óptimo ano, cheio de alegria e poemas :-)

Babes disse...

Diante da forma como escreves...
Somem-se-me as palavras!
Aguçam-se-me os sentidos!

Beijo meu

Carla disse...

saber (a)mar nestas doces palavras
beijos e bom ano

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...