14 de janeiro de 2009

mInÚsCuLoTeNtÁcUl0


Fortes são as ondas que me inundam as lágrimas da memória. Desse minúsculo tentáculo da alma que nos aquece os pés e nos passa um creme nas mãos. Sabemos que há palavras que nunca mais voltam na maré; ou no dorso do remador... Cansados e sorridentes, vamo-nos embalando pelas praias do tempo. Sim. Desse minúsculo tentáculo da alma que nos mostra o que somos. Peregrinos ou aprendizes. Feiticeiros. Cantores. Poetas. Vagabundos. Amantes. Gatos. Nuvens. Quem sabe um pão-de-ló na cozinha da avó...

7 comentários:

Paula Raposo disse...

Sim. 'As palavras não voltam na maré...'. Beijos.

Maria disse...

"Quem sabe um pão-de-ló na cozinha da avó..."
Doce. É doce este poema. Como doce é o "minúsculo tentáculo" da alma que te aquece nestes dias de mais frio...
Belo. É belo este poema. Como belo é o "minúsculo tentáculo" da alma que te mostra o que és, Poeta!

Um beijo, Pedro

MisteriosaLua disse...

Triste sem fazer doer... como o teu poema, assim devem ser as memórias.
Besitos

mariam [Maria Martins] disse...

Pedro,

lindo! o poema. cheio de minúsculos tentáculos, isso sim. dos que prendem suavemente... memórias e colo.

um abraço e o meu sorriso (ainda engripado ...rsrs) :)
mariam

mariab disse...

pedaços de nós envolvidos nas memórias. belo.
beijos

Anónimo disse...

Quanta ternura.
Ler-Te chega a ser um desafio. porque quero ler para além das palavras, é esta minha inquietação que não me deixa.

Beijo Grande Pedro

mariam [Maria Martins] disse...

Pedro.
obrigada p'lo "mimo".
:)

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...