18 de janeiro de 2009

nAvErTiGeMdAfALéSiA


Na vertigem da falésia explode o meu coração carrega o peso e o fogo da sua história no encalce de uma canção na vertigem da falésia labiritno secreto dos amantes o meu peito encontra a liberdade nas estradas de todos os viajantes na vertigem da falésia podem os minutos ler para além dos abraços podem as palavras entoar as memórias sonhos da multidão na vertigem da falésia onde explode o meu coração... Na vertigem da falésia onde o Sol anuncia que os silêncios respiram ternura no passo seguro no pulso forte na manta da candura na vertigem da falésia onde o olhar penetra e reflecte flores no horizonte espelho do mundo feito de saudades piratas e amores na vertigem da falésia feita de carne e loucura morro-me para me parir de novo nos areais do tempo do mar e da rocha na vertigem da falésia os silêncios respiram ternura...

7 comentários:

Paula Raposo disse...

Porque na vertigem da falésia tudo é possível...muito belo!! Beijos.

mariab disse...

Na vertigem das palavras...tuas! Beijos

mariam [Maria Martins] disse...

Pedro,

FANTÁSTICO!

vertigem...saudades piratas... ternura...
entre outras, três imagens belíssimas.

boa semana
abraços e um sorriso :)
mariam

Anónimo disse...

"talvez seja a dor de ser, só a sente quem a tem"... Rui Veloso "Dor Pequena"...

Saudades desenhadas em ternura, pintada nas cores mais lindas que os teus olhos deixam transparecer, e o teu coração?

O teu coração é a tua inquietude debruada a ternura nas mãos de quem te sente.

beijo sempre meu.

Maria disse...

Na vertigem da falésia respiro as tuas palavras uma a uma
Na vertigem da falésia abraço-te, amigo poeta da ternura...

E deixo-te um beijo cheio!

Gabriela Rocha Martins disse...

na vertigem da palavra só uma palavra


belíssimo



.
um beijo

as velas ardem ate ao fim disse...

Gosto muito de ti!

bjo

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...