1 de março de 2009

s0lIdÃo



Inquieto-me em corrente de rioSempre no reflexo das águas e do caminhoPor vezes em grito,outras de mansinhoOnde a minha voz se refaz. Como um arrepio...
Explosões de mim sobre a memóriaNas margens das imprecisões e de tudoQue nunca um parto será seco e mudoNas entrelinhas com que pinta a sua história...
Falho-me vezes sem conta e outra vezEm poesia à solta e marés em liberdadeQue na distância da inquietação à saudadeHá uma tela de cores que ainda não se fez...
Carrego-me. No asfalto da vertigem deste peitoVolto-me e regresso-me nas melodias da revoluçãoQue o meu sangue tem a cor do coraçãoPor onde acordo, sonho e talvez me deito!



5 comentários:

as velas ardem ate ao fim disse...

Tenho todo o prazer de a contar a Margarida!

(estas bem??)

um bjo

Maria disse...

Se o meu abraço acalmasse todas as tuas inquietações...

Um beijo, Pedro

mariam [Maria Martins] disse...

Pedro,

tenho estado a 'ler-te'... entre sorrisos e inquietação... e, volto amanhã.
ainda hibernante.. vinha só dar um grande abraço (tenho o meu pc em 'apuros' com problemas spam, recebo mas não consigo mandar mails rsrs)

um sorriso :)
mariam

AnaMar (pseudónimo) disse...

A saudade que dói numa solidão que daqui a nada desaparece para dar lugar a gargalhadas infantis.
Um beijo.

Anónimo disse...

Uma solidão acompanhada.

Deixo-te aqui um abraço Amigo.

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...