24 de março de 2009

c0RrEnTe

Regresso-me a cada instante

De fúria e mel refeito

Para te ver, sempre adiante

Sabendo que tudo me dói demais no peito

.

Rasgo os pedaços da memória

No encalço de mais um passo seguro

Para te ver, onda maior que a própria História

Que da água te salpicas em segredo puro

.

Fico por entre os ruídos do teu grito

Na lágrima que se eleva por entre nós

É assim, sempre o meu poema aflito

Quando somos rio, mar e foz!

5 comentários:

Maria disse...

Lambuzo-me do mel de que és feito
Abraço as tuas dores com ternura
Seguimos a mesma estrada a eito
Bebendo nas fontes a água mais pura

Mais uma vez desceremos a avenida
Onde há tantos anos se faz História
E cantaremos alto, punho erguido
Para que nunca se apague a Memória


... porque hoje sonhei com guerra.

Um beijo, Pedro

Anónimo disse...

Maria!
Adorei o que escreveste.
Desculpa Pedro, foi a Ti que vim ler mas a Maria faz-me perder a cabeça! :))
Não sei dizer assim poeticamente falando, bem vou arranhar :

Apesar de loge
caminho ao teu lado
rio da vida e rio da história
porque quero o nosso passeio na Tua memória...

e esta hein???

O teiu poema é lindo, as minhas brincadeiras sou eu. :)

beijo grande

Anónimo disse...

emenda: Apesar de LonGE

happiness...moreorless disse...

Gostei*

mariam [Maria Martins] disse...

Pedro,

é fantástico ler os teus 'poemas aflitos' e os outros também!

por todas-as-palavras cheias de sentires e sentido, bem-hajas!

grande abraço e um sorriso :)
mariam

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...