26 de maio de 2009

eRaUmAvEz



Somos vento, somos marCanção de eterno navegantePasso de inquietação caminhanteMaré de ir-e-vir sem pararSomos sol, janela aberta à vidaTernura de mel doce e penetranteAroma de amor forte e frágil amanteDe sempre chegar à despedidaSomos pele e verso, poeta e vagabundoAs cores de todas as mãos do mundoQue em nós se fazem abraço e beijoCansaço, canção e desejoDe tudo sermos de cada vezQue voltamos ao parto

7 comentários:

Maria disse...

Eu tenho um Amigo que conta estórias assim de ficarmos sem palavras para dizer ou escrever ele conta estórias tão bonitas de todas as cores e palavras de todos os amores que depois só fica um rio para correr até ao mar.
Às vezes eu vou até ao mar para ver se apanho um bocadinho do rio que o meu Amigo é, mas ele escapa-se entre os meus dedos... um dia vou pedir-lhe para ele contar a estória, outra vez.

Um beijo, Pedro.

Lídia Borges disse...

Um jogo de palavras cheio de ritmo e sentimento.

L. B.

Anónimo disse...

Olá :))
Não consigo dizer ai! Por acaso até já disse... :))

Somos tudo o que quisermos. Com muita cor de preferência.

Beijo Pedro

Carminda Pinho disse...

Somos tudo o que quisermos, basta-nos a imaginação.:)

mariam [Maria Martins] disse...

Pedro,

pois... somos tudo e nada e quase :)

belíssimo poema, que li pausadamente :) ... gostei muito.

um abraço amigo e um sorriso :)
mariam

mariab disse...

um embalar de palavras. canção ternura de sempre. beijos

cristal disse...

"...Somos pele e verso, poeta e vagabundoAs cores de todas as mãos do mundo..."
Lindíssimo...Adorei!

Abraço Pedro

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...