11 de maio de 2009

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Trago na pele o peso do teu aromaUma revolta do tempo e da memóriaQueria ser ave e flor no ventoUma espécie de momentoQue passa e não fica.Um trilho feito ondaUm pedaço de vida só...Trago nesta pele a tua imagemQue me cega os passos em redorE por isso me canso e me matoPara alcançar uma corrente maior...Queria ser nada. Ou talvez apenas um pequenino póQue se faça e desfaça entre os dedosQue se refaça nos silêncios em grito ou canção.Trago em mim todo o peso de mim.

4 comentários:

Maria disse...

Sabes que se quiseres podes ser tudo. Ou nada. E que a corrente se torna maior a cada passo que dás.
Sabes que a voz pode ser canção ou grito. Aflito. E que a pele é apenas um toque do teu olhar que se refaz.

Um beijo, Pedro

Anónimo disse...

"Trago na pele o peso do teu aroma"
:)
De arrepiar!

Anónimo disse...

Queria tanto ter uma frase tipo "chavão" para Te dizer...
Mas eu também nada sei.
Mal sei o que me quero...
Mas sei-Te e entendo-Te.
Mas não sei dizer nada.

Agora uma gracinha, já cá faltava:))
"todo o peso de mim" e não estás nada mal agora imagina-te comigo ás cavalitas :)) era bem pior :))

Viste o Madagascar???
Estou como os pinguins, "é sorrir a acenar"... até parece que o barco anda :))

bem vou-me...
saudades
Beijinhos meus

BF disse...

Podes sempre alcançar essa corrente maior, Está no teu coração.

BF

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...