15 de junho de 2010

pAsSa


Devolves-me o tempo? Perguntou o pequeno rapaz ao sábio. Não posso... o tempo é como as águas do rio. Ia respondendo o velho. Saberás, no entanto, encontrar o teu caminho assim que mergulhares nas profundezas de ti, como nos mergulhos ao fim da tarde junto à cascata. E depois poderei ser de novo o que quiser? Tu já és o que queres, pequenote. Só que ainda não percebeste. Porquê? Talvez porque estejas entretido a contar o tempo que passa...

5 comentários:

Filoxera disse...

Sábias, estas palavras...
Não percas tempo a contar o tempo.
Mas mergulha em ti sempre que necessário.
Um beijo.

Anónimo disse...

TALVEZ PORQUE as pessoas são felizes distraidas... e quando decidem ficar felizes "conscientes" o tempo entra em contra mão...

beijo

Maria disse...

Talvez apenas contes o tempo que falta. E entretanto Vives! Porque há um tempo que é 'para sempre'. E entretanto Vives...

Beijo-te.

OUTONO disse...

O tempo e os "conflitos geracionais", deste tempo que anda sem tempo.
Não ligues ao tempo que passa, nem perguntes pelo tempo que faz...
Faz-te ao tempo...e escreve-lhe sempre a tempo de exigires ainda um pouco do tempo restante...para contares aos teus....com tempo...

M(im) disse...

Ganha o tempo, perdendo-o a contar os bons momentos vividos e a sonhar os melhores ainda que irás viver!

Adorei
Beijinho

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...