20 de junho de 2010

r0tAs


Qual o caminho das ondas sempre perto de chegar?
Leve. Solto. De fome à solta no seu passar...
Qual o caminho das marés sempre dentro da inquietação?
Forte. Fundo. De sangue a ferver a cada novo pão...
Qual o caminho das algas sempre vigilantes entre os cantos da saudade?
Livre. Inprovável. De cores cegantes e sem idade...
Qual o caminho das águas sempre pele sempre amor sem pedir licença?
Ávido. Brutal. De tudo o que em nós se acontece e pensa...
Qual o caminho das viagens, dos eternos mapas do Sul e do Norte?
Solidão. Abraço. De encontro à vida... de encontro à morte...

6 comentários:

Maria disse...

Qual o caminho diz-me qual que eu não consigo................
Belo, Pedro!
Imaginas o que escreveria a esta hora. Mas hoje não o faço. Porque sim.

Beij-te.

Maria disse...

Beijo-te!
Com 'o'. Inteiro!

Anónimo disse...

tenho aqui uma musiquinha de fundo, já li este poema umas três vezes ou mais...

lindo.

beijo-te com as letras todas :))

OutrosEncantos disse...

Pedro,
Gosto tanto deste poema. Deixa-me guardá-lo no meu blog com os devidos créditos.
Abraço!

mariam [Maria Martins] disse...

Pedro,

as rotas da Vida, contornos da morte e do desalinho, também encontram estradas e veredas cheias de cheiros campesinos e mares, marés e maresias... ADOREI este poema ! e outros também :)

um sorriso:)
beijinhos
mariam

mariam [Maria Martins] disse...

ADOREI este poema ! e OS outros também :)

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...