Qual o caminho das ondas sempre perto de chegar?
Leve. Solto. De fome à solta no seu passar...
Qual o caminho das marés sempre dentro da inquietação?
Forte. Fundo. De sangue a ferver a cada novo pão...
Qual o caminho das algas sempre vigilantes entre os cantos da saudade?
Livre. Inprovável. De cores cegantes e sem idade...
Qual o caminho das águas sempre pele sempre amor sem pedir licença?
Ávido. Brutal. De tudo o que em nós se acontece e pensa...
Qual o caminho das viagens, dos eternos mapas do Sul e do Norte?
Solidão. Abraço. De encontro à vida... de encontro à morte...
6 comentários:
Qual o caminho diz-me qual que eu não consigo................
Belo, Pedro!
Imaginas o que escreveria a esta hora. Mas hoje não o faço. Porque sim.
Beij-te.
Beijo-te!
Com 'o'. Inteiro!
tenho aqui uma musiquinha de fundo, já li este poema umas três vezes ou mais...
lindo.
beijo-te com as letras todas :))
Pedro,
Gosto tanto deste poema. Deixa-me guardá-lo no meu blog com os devidos créditos.
Abraço!
Pedro,
as rotas da Vida, contornos da morte e do desalinho, também encontram estradas e veredas cheias de cheiros campesinos e mares, marés e maresias... ADOREI este poema ! e outros também :)
um sorriso:)
beijinhos
mariam
ADOREI este poema ! e OS outros também :)
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