13 de outubro de 2010

aMaRrA

Se o mundo se pintasse
Das cores com que danças a vida
Se um beijo me bastasse
Para perceber a despedida
Se as amarras fossem amor
De suar a pele do vento
Se um toque me desse o calor
De abraçar cada nó que invento
Se o sangue gritasse de paixão
Os caminhos de trilhar lado a lado
Se apenas me queimasse o coração
No tempo de um tempo mais que passado
Se um sorriso mais te desse
A alegria de me escrever assim
Talvez um dia entendesse
Porque se morre muito antes do fim...
.


6 comentários:

zmsantos disse...

Genial, Pedro!
Gostei muito.

Abraços.

Lídia Borges disse...

A sombra do condicional não conseguiu anular uma brecha de sol a irradiar na voz do poeta.

Lindo!

L.B.

M(im) disse...

Pedro,
Há poemas que nos tocam.
Este é um deles.
É perfeito e... quase dói de tão belo.
Há amarras que nem o fim destrói.
Porque há amarras... sem fim!
Beijinho

Maria disse...

Nem consigo comentar-te, Pedro.
Este poema é uma segunda pele para mim.

Abraço-te, tanto!

Anónimo disse...

Se eu pudesse dizer-te tudo o que me apetece... enchia-te um livro de palavras cheias de sentido e apenas queria que sentisses o que eu sinto quando te leio.

Um beijo sempre diferente.

Aquarela disse...

Maravilhoso, este e todos!
Aproveito para convidar o Pedro para o lançamento do meu 1º livro de poesia, no dia 20 de Novembro de 2010, pelas 16.00h, na biblioteca municipal do porto (são lazaro). Local sujeito a confirmação.

O meu livro é o "Silenciosas Alvoradas"e será editado pela Edita-me" Farei no mesmo local e dia uma exposição de alguns dos meus quadros...

Seria uma honra tê-lo presente.

Saudações poeticas.
ana claudia

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...