5 de outubro de 2010

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Nãoexisteotemponemofimquandotudopáraeasaudadememóiassim...Nãoexistenadasetudoéventoemmim.Nãoexisteomarsecadalágrimaquecantoéapenasumchamamentodetudosertantoeprantodesteladodaminhapele...Nãoexisteorionacordetodososdestinosquesefazemmesmoemgritodedorqueferveeardeeexplodeeinundatodasasvestesdestemundo...Nãoexisteapaznestainquietaçãodemomentosemomentosenoitesenoitesemanhãsemanhãseventoeventoeventoeventoqueétudooquerespiro.Porissoexisto.

6 comentários:

Maria disse...

Às vezes sou peixe e mergulho para poder respirar. No mar é tudo mais puro.
Outras abro o peito ao vento e deixo que entres. Como vida em mim. Para poder dizer que existo.

Abraço-te até estalar os ossos...

Carol disse...

E porque existimos ... temos que seguir sempre, sempre ...

Um beijo carinhoso ... C.

OUTONO disse...

Uma poema existente...e resistente...
Força POETA!

um abraço!

M(im) disse...

A existência não se nega.
Não se apaga.
Não se pensa sequer.
Existe-se.
No avesso.
Na água do rio que se faz lágrima.
Na água das lágrimas que corre em rio rosto abaixo rumo à foz que desconhece.
Existe-se.
No estuário em que as águas se misturam e não salgam nem lavam o sal da alma.
Existe-se.
E nem a distância ou a morte contrariam a existência.
Quando morreres, poeta, continuarás a existir.
Porque és palavra e cada substantivo, cada verbo, cada pensamento em frase é um acrescento da existência.
Beijo

Serenidade disse...

Existimos por algum motivo, em especial, na minha perspectiva, para vivenciarmos a alegria, a paz, o amor, enfim tudo o que é bom, mas tb só o conseguimos sabendo como é o oposto...

Serenos sorrisos

MisteriosaLua disse...

Existes, sim...

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...