7 de outubro de 2010

nAsCeRt0d0s0sDiAs

Ontem adormeci numa flor que me pintou o corpo. Deixei-lhe um cobertor em forma de sorriso. Cantei-lhe um beijo em forma de sonho. Cheirei-lhe o tempo e um jardim ali se formou. Acordado no futuro de todos os sussurros e revoltas. Hoje, sempre que me lembro de passear, atiro os meus ventos ao norte e nada fica na mesma. Nem a espera, nem o esquecimento. Invento um rio e transformo o mar. Que ecoará as suas tempestades no teu ouvido como lembrança. Do tempo eterno feito em nós.

4 comentários:

Maria disse...

Ontem vi um jarro com um poeta dentro. O poeta dormia com um sorriso nos lábios. Devia sonhar com estrelas. Depois chegou uma fada que pegou no poeta e o levou para longe. Não disse para onde ia nem sei se o traz de volta. Apenas sei que me falta a tua poesia...

Lídia Borges disse...

Parabéns, então!

Nascer todos os dias e viver como se cada um, fosse o último.

Um beijo

mariam [Maria Martins] disse...

Pedro,

PARABÉNS! Palavra positiva... e quando temos a capacidade de a direccionar a nós mesmos é um excelente sinal!

beijinhos :)
mariam

Anónimo disse...

é nesta simplicidade que o carinho dorme. embalado em sonhos lindos.

Um beijo Pedro
Gosto muito de Ti.

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...