De que vale o sol assim embrulhado
Vestido da saudade que se cala
Perde-se-me a pele e o canto dourado
Vagabundo e morto, entre o cemitério e a vala
De que vale o tempo assim parado
Rente ao que não se faz
Perde-se-me a alma num sonho amputado
No grito louco e preso sem guerra e sem paz
De que vale a poesia de um corpo cansado
Passo que treme as pedras da calçada
Perde-se-me a vida por todo o lado
Nas silhuetas que de tanto se fez nada...
Vestido da saudade que se cala
Perde-se-me a pele e o canto dourado
Vagabundo e morto, entre o cemitério e a vala
De que vale o tempo assim parado
Rente ao que não se faz
Perde-se-me a alma num sonho amputado
No grito louco e preso sem guerra e sem paz
De que vale a poesia de um corpo cansado
Passo que treme as pedras da calçada
Perde-se-me a vida por todo o lado
Nas silhuetas que de tanto se fez nada...
2 comentários:
Das tuas palavras, Pedro, nada se perde. Tudo são encontros ou reencontros. O que possa parecer perdido... será apenas para que possa ser redescoberto.
Beijio
Preciso-te. Da tua pele, da tua alma, da tua vida.
Preciso-te. Porque sem ti a minha vida não faz sentido.
Preciso-te. Para poder gritar. Para sentir a saudade. Para poder continuar nesta estrada que é nossa.
Beijo-te.
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