11 de outubro de 2010

tErNuRa


Há um silêncio em mim hoje.
Um silêncio de silêncios como suores.
Um sabor de sabores como sorrisos.
Um olhar de olhares como sótãos.
Toco os retalhos do meu tempo e sinto este silêncio de silêncios que de sabores de sabores por entre o olhar de olhares se eterniza.
Flor que nunca abandona o seu jardim.
Cheiro que sempre transporta os sonhos.
Terra molhada que pisa o meu corpo.
Renascer.

3 comentários:

OUTONO disse...

Os silêncios...são carícias de ventos...que sulcam peles...e transportam pétalas de flor...
Comento-te no meu silêncio...com um aceno de agrado e um abraço de amizade...

Maria disse...

Há olhares de ternura que me encheram hoje. E sorrisos. E um abraço que me ficou pendurado ao pescoço e que ainda sinto.
Hoje não tenho silêncios. Tenho gargalhadas que se eternizam no meu ouvido. E sorrisos que desaguam no meu olhar.
E tenho uma flor que continua a crescer no meu jardim. Assim renasço. Assim quero renascer. Sempre.

M(im) disse...

Renasce.
A cada poema, a cada dia.
A cada sentido que traz cada sentimento que trazes nas palavras.
Renasce.
Sempre!

Beijinho, Pedro

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...