1 de abril de 2011

oAbRaÇoDaMoRtE

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Por muito que as palavras me escorram

Que os rios reflitam pétalas em canteiro forte

Ficam sempre os silêncios e o tempo

No segundo exato em que se abraça mais uma morte


O sangue viaja entre a pele e as memórias

Os beijos, doces e tristes no vento que passa

Perto demais das paredes do meu castelo

Assim, no segundo exato em que mais uma morte se abraça


Seja eu vagabundo, poeta, amante ou vazio

Sei que hoje não há nada que me conforte

Eternizo-me até ti, no sussurro de uma canção

No segundo exato em que abraças mais uma morte


Sejas tu bailarina, leito, grito ou dor

Deixa-te quente nesse teu caminhar que me entrelaça

E cada nova maré inventada em noites de solidão

Aquecerá esse segundo exato em que mais uma morte se abraça

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1 comentário:

Maria disse...

Apenas quero abraçar-te...

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...