Pudesse eu ser uma cor e pintava uma onda. Daquelas que cobrem o areal ao amanhecer e ficam marcadas para sempre. Pudesse eu ser o cantar de uma andorinha e assobiava em todas as janelas. Para que ao acordar os sorrisos se deixassem abraçar por outros sorrisos. Pudesse eu ser água fresca e seria rio, claro. Das margens e das correntes; só para que os campos nunca secassem. Pudesse eu ser uma palavra e talvez fosse o vazio. Assim, de cada vez que me lembrar, escrevo um novo poema!
1 comentário:
Mas tu és cor e cantar de andorinha e água fresca e rio, claro. Só poderias ser rio. Também és palavra. E poeta. E és tanto mais que eu nem me atrevo a dizer...
Abraço-te, sorrindo...
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