20 de abril de 2011

oPoEtA

Pudesse eu ser uma cor e pintava uma onda. Daquelas que cobrem o areal ao amanhecer e ficam marcadas para sempre. Pudesse eu ser o cantar de uma andorinha e assobiava em todas as janelas. Para que ao acordar os sorrisos se deixassem abraçar por outros sorrisos. Pudesse eu ser água fresca e seria rio, claro. Das margens e das correntes; só para que os campos nunca secassem. Pudesse eu ser uma palavra e talvez fosse o vazio. Assim, de cada vez que me lembrar, escrevo um novo poema!

1 comentário:

Maria disse...

Mas tu és cor e cantar de andorinha e água fresca e rio, claro. Só poderias ser rio. Também és palavra. E poeta. E és tanto mais que eu nem me atrevo a dizer...

Abraço-te, sorrindo...

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...