22 de abril de 2011

PeLaStUaSáGuAs


É pelas tuas águas que o meu coração se arrasta. Deixa-se ir na corrente a abraçar as margens do caminho. O meu coração é o meu ninho. Sofre, mas não se gasta...
É pelas tuas águas que levo a saudade a todos os cantos do mundo. Mergulho-a junto às flores do leito de tanto amar. E tu, meu amor de sempre, beijas-me vagabundo e acompanhas-me até ao mar...
É pelas tuas águas que me prendo e me suspiro sem demora. A minha voz rouca e cansada não se cala e canta. Por isso, adormeço na paz de nunca de ti me ir embora. Porque és o meu sangue, a minha alma, a minha manta...
É pelas tuas águas que os dias se tornam eternos sorrisos de felicidade. Os nossos passos, da fonte até à foz, num bailado de amor. Carrego todas as cores da nossa eternidade, neste meu jeito de ser poeta e cantor!

3 comentários:

Maria disse...

Chove tanto. E ainda me comovo com as tuas palavras de amor. Do amor que é a tua vida. Ainda me comovo. Por isso também eu chovo.

Abraço-te tanto...

Maria disse...

Amo-vos!

OUTONO disse...

E o poema assinou-se, num dizer apaixonado, caminho único de um continuar presente.
Como é bom, senti-lo.
Gostei!

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...