16 de junho de 2011

aPaLaVrAgUeRrA

Diz-me da palavra GUERRA,

do seu cheiro, poeira e tempo sempre forte

dos trovões que se sonham entre a vida e a morte

no tintilar de tudo o que a pele ainda encerra.

Diz-me dos seus trilhos, mistérios e desgraças,

as rouquidões dos silêncios que consomem as janelas

as chagas feitas borrões em mantos de aguarelas

no rugido dos teus passos de cada vez que por mim passas.

Diz-me das canções da luta eterna,

verso raiva incrivelmente perdida nas noites guardada

turbilhão de memórias que na alma se deixa afogada

na escuridão deste sol que em fúrias de gritos se alterna,

Diz-me qualquer coisa: o mar, o homem, o céu, o amor, a terra...

Onde tudo cabe a palavra GUERRA

1 comentário:

Maria disse...

Prefiro falar-te da palavra PAZ!
das suas cores da sua força do seu cheiro
do mar que se espraia por inteiro
depois do amor que a gente faz
Prefiro falar-te do silêncio atroz
que inunda cada dia da nossas vidas
como palavras de canções ainda perdidas
à espera que as encontres na tua voz
Prefiro falar-te do olhar e dos sorrisos
que tenho para dar, sempre que precisos...

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...