19 de junho de 2011

eXiStEuMtEmPo

É nas margens que o meu braço pousa. Perto das pedras. Os meus olhos espelham-se no rio que corre eterno. Nas lembranças do que a noite me traz. Forte tronco da guerra e da paz plantado num canteiro junto à cidade. Deitado na relva que cheira a paixão. E os sons ecoam como um sussurro, um conto de fadas, um encontro, outra canção. Danço descalço nas águas. O meu corpo faz-se ternura e foz. Não estaremos sós. Existe um tempo em cada solidão!

2 comentários:

Paula Barros disse...

Estava no blog de Lidia e o nome do seu blog me chamou a atenção. As palavras unem. Sei que elas também separam. Mas só separa o que um dia se uniu. E vim olhar seu blog.

Muitas imagens bonitas, e o que escreve tem muito sentimento. Gostei.

Maria disse...

O teu corpo é ternura e fonte... de tanto!
E sim, existe um tempo em cada solidão.

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...