27 de julho de 2011

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Na curva da estrada Há um leito vazio Um sonho cheio de tudo e de nada Um amparo, solidão, arrepio Murros na mesa e tudo o mais A curva da estrada feita cais De partida? De vida? De despedida? De lágrima contida? Quem sabe um silêncio sôfrego onde cego E dos meus olhos o desassossego E da minha pele as lembranças Ondas de esperanças No areal da inquietação... Pobre coração Em fome desvairada Que procuras a curva da tua estrada!

2 comentários:

Maria disse...

Há curvas difíceis de transpor, mas não impossíveis. E também há curvas imaginárias que acabam por se dissolver quando lá chegamos.
Há perguntas difíceis de responder, porque a resposta está dentro de nós. E também há perguntas que nunca terão resposta porque são feitas para que fiquem sempre no ar, a voar...
Mas há sempre a estrada dos abraços. Aqui fica o meu...

Lídia Borges disse...

Sempre muito!... Coração, Vida.

L.B.

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O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...