22 de dezembro de 2011

nAtAlSoLiDã0

Fortes silêncios no cheiro de cada respiração
Corrente que teima em fazer-se perda e solidão
Mesmo no azul que o mar cobre
Talvez não haja mesmo nada que nos sobre...

Trémulas inquietações pelos lábios abertos
O rio segue rumos seguros mas incertos
Mesmo no azul do céu que nos canta agora
Talvez se sirva uma ceia mais pela noite fora...

Quentes abraços à volta de estar e ficar
Tinta de cobrir cada pedacinho do teu lar
Mesmo no azul da noite escura que ainda não existe
Talvez a semente te dê a luz que nunca viste... ou pediste.

4 comentários:

Maria disse...

Seja no azul do mar, do céu ou da noite, sinto-te sempre respiração em mim.

Abraço-te.

Ailime disse...

Santo Natal, amigo.
Um beijinho.
Ailime

OutrosEncantos disse...

:)feliz Natal, Pedro.
deixo meu beijo e abraço.:)

Margarida Belchior disse...

Vim aqui para te deixar um grande abraço, a condizer com a época, e também um beijinho muito amigo.
http://youtu.be/G6YrcsppZOI

Lindo o teu poema de Natal!! ... :-)

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...