15 de fevereiro de 2012

SoLt0

Solto a voz ao tempo que não tenho
Quero esquecer cada pedaço do desespero
Sentir o meu peso e o meu tamanho
O sabor eterno do amor no seu tempero

Solto esta voz para de novo te encontrar
Seja nos silêncios de mim ou nos gritos vagabundos
O meu leito é muito mais que um mar
No meu peito cabem muito mais que todos os mundos

Arraso a inquietação das flores bailantes
Sei que um dia haverá um calor de paz
Nos momentos soltos e cintilantes
Com que tudo se inventa e tudo se refaz!

3 comentários:

Maria disse...

Deixo escorrer o tempo leve pelos dedos
Respiro de ti toda a tua inquietação
Solto de mim alegrias dores e medos
E assim sinto mais livre o coração
Deixo que o céu me seja manto esta noite
Respiro a maresia que não me deixa só
Solto o cabelo e vôo num vento de açoite
E assim serei inteira memória e pó.

mariam [Maria Martins] disse...

Belo! Gosto.
Há tempos tranquilos e momentos de inquietação, que os teus tempos sejam de paz e tranquilidade :)

beijinhos :)
mariam

OUTONO disse...

...na falta da imagem...acontece a palavra...em sulcos questionadores.
Soltam-se ventos agrestes, nos rescaldos da escrita que acontece...
O mundo pode ruir...a amizade é um pilar indestrutível...
Abraço.

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...