27 de abril de 2007

cArRoÇa

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Não serei eu mais tela de um jardim por inventar...
Não serei eu mais palavras de cada vez que o amor me for visitar...
Não serei eu embriaguez dentro de mim, aos tropeções...
Não serei eu, de novo, poeta, no perfume das tuas canções...
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Não terei eu o vento, se me dás o perfume e as cores...
Não terei eu as ondas, às voltas na corrente dos rios, se tu fores...
Não terei eu a voz, nos caminhos da nossa procura...
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Não terei eu o salto, o fogo, o crime, a ternura...
Serei, sim, o meu nome em cada verso.
Terei, sim, todas as lembranças do universo...
Serei, terei, sempre... o sorriso com que me atravesso!
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5 comentários:

HNunes disse...

Serás...
Terás...
De longe garanto...Mesmo que não olhes para o lado.
Serás...
Terás...
Mesmo que não esteja a teu lado.
Serás...
terás...
Porque assim está destinado.

Bjos

Anónimo disse...

... o salto - para a ternura, tens.

Bjss

izilgallu disse...

Lindo seu blog, parabens

sonhadora disse...

Um fim de semana de sonho.
Beijinhos embrulhados em abraços

Maria P. disse...

A dúvida fica...

Bjos.

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...