Nunca o silêncio me acordou. Talvez até nem mesmo me tenha alguma vez adormecido... Não sei. O silêncio é o meu canto de luta. Que vai e vem, como as marés. Ser silêncio sem calar as ondas é possível? Ser onda sem canto é morrer...E eu vou adormecendo e acordando no bailar destes embalos...
também para mim o silêncio é o meu canto de luta... mas com ele já acordei sobressaltada... sem ele poucas vezes adormeci... e também vou bailando em silêncio, no meu silêncio.
Há janelas sempre prontas para que alguém cante as ondas... Há janelas sempre abertas para deixar entrar o canto do silencio... Há janelas viradas para o mar... pois não podem existir sem o vai e vem das marés, sem o som do ondular das ondas... Há janelas... Sempre!
13 comentários:
Lindíssimo! Foi à minha janela...
Um beijo.
"ser silêncio sem calar as ondas é possível?"
não só possível, como obrigatório.como as ouvirias sem silêncio?
um beijo pedro.
Na minha inquietação, o Grito é o meu canto de Luta...
... não sendo possível calar as ondas, haverá silêncio?
Um beijo, Pedro
Se o "silêncio" é o "teu canto de luta", então as palavras são as tuas armas. E que fortes que são.
Jokas
tão mais suportável o silêncio nas ondas da luta. o problema é quando se o rompe e solta-se a palavra simples.
boa noite
também para mim o silêncio é o meu canto de luta... mas com ele já acordei sobressaltada... sem ele poucas vezes adormeci...
e também vou bailando em silêncio, no meu silêncio.
Colecciono fotos de janelas e de portas. O teu texto é mais bonito que essa. Parabéns!
Um jogo é sempre um jogo...onde tem sempre princípio...meio e fim, seja ele qual for!
:-)
Beijo Silencioso
A tua janela, tem grades em forma de coração...
Beiju+++
Gostei imenso deste embalo da maré...
Partilho esta tua capacidade de ouvir o silêncio... Beijo, parabéns pelo lindíssimo poema :)
À janela do silêncio...
Do meu.
Do teu.
Do nosso.
Beijo silencioso
Há janelas sempre prontas para que alguém cante as ondas...
Há janelas sempre abertas para deixar entrar o canto do silencio...
Há janelas viradas para o mar... pois não podem existir sem o vai e vem das marés, sem o som do ondular das ondas...
Há janelas... Sempre!
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