23 de abril de 2007

àTuaJaNeLa

Nunca o silêncio me acordou. Talvez até nem mesmo me tenha alguma vez adormecido... Não sei. O silêncio é o meu canto de luta. Que vai e vem, como as marés. Ser silêncio sem calar as ondas é possível? Ser onda sem canto é morrer...E eu vou adormecendo e acordando no bailar destes embalos...



À tua janela.

13 comentários:

Maria P. disse...

Lindíssimo! Foi à minha janela...

Um beijo.

maria josé quintela disse...

"ser silêncio sem calar as ondas é possível?"

não só possível, como obrigatório.como as ouvirias sem silêncio?

um beijo pedro.

Maria disse...

Na minha inquietação, o Grito é o meu canto de Luta...
... não sendo possível calar as ondas, haverá silêncio?

Um beijo, Pedro

HNunes disse...

Se o "silêncio" é o "teu canto de luta", então as palavras são as tuas armas. E que fortes que são.

Jokas

Teresa Durães disse...

tão mais suportável o silêncio nas ondas da luta. o problema é quando se o rompe e solta-se a palavra simples.

boa noite

tufa tau disse...

também para mim o silêncio é o meu canto de luta... mas com ele já acordei sobressaltada... sem ele poucas vezes adormeci...
e também vou bailando em silêncio, no meu silêncio.

Lis disse...

Colecciono fotos de janelas e de portas. O teu texto é mais bonito que essa. Parabéns!

Som do Silêncio disse...

Um jogo é sempre um jogo...onde tem sempre princípio...meio e fim, seja ele qual for!
:-)

Beijo Silencioso

Anónimo disse...

A tua janela, tem grades em forma de coração...
Beiju+++

Anónimo disse...

Gostei imenso deste embalo da maré...

ruth ministro disse...

Partilho esta tua capacidade de ouvir o silêncio... Beijo, parabéns pelo lindíssimo poema :)

Claudia disse...

À janela do silêncio...
Do meu.
Do teu.
Do nosso.

Beijo silencioso

Anónimo disse...

Há janelas sempre prontas para que alguém cante as ondas...
Há janelas sempre abertas para deixar entrar o canto do silencio...
Há janelas viradas para o mar... pois não podem existir sem o vai e vem das marés, sem o som do ondular das ondas...
Há janelas... Sempre!

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...