Foram dias e noites em que as palavras morriam só por nascer. Foram as páginas marcadas por negras feridas sem se ver. Foram ruínas emersas nas ondulações dos cabelos ao vento, sabe-se lá com que nós. Foram lágrimas correntes nos rios de margens secas, de perpétuo abandono na foz. Foram pedras, calçadas nunca pisadas de pontes de nada ligar. Foram desertos de futuros de nunca mais pousar.
Tanto tempo passara desde a última vez! Mas quando de novo o viu, a bela amante de novo se desfez...
10 comentários:
Tanto tempo... Tanto.
tantas belas amantes!
tantas almas de janela aberta
tantas!
como não? :)
pedro.abraçO
Palavras de dois.
Um beijo*
Tantos silêncios...
Tanto tempo...
Um beijo, com tempo
Silêncios que marcam os tempos das palavras proferidas a dois...
Bjs Zita
É bom (fundamental, urgente)renascer, a cada passo, a cada beijo, a cada "bela amante"...
Grande texto!
(Já tinha saudades - nomeadamente das palavras -, depois de tanta ausência...)
Um abraço
Regressos e reencontros são sempre bem vindos...o tempo esquece-se a partir daí.
O Tempo, esse icone da relatividade... passa sempre tanto tempo desde a última vez que vimos, sentinos, olhamos... o que quer que seja!
Beijo
o problema é se esses encontros e reencontros, que podem durar uma eternidade, nunca levem a nada, espero que leve, sinceramente.
gostei do texto.
É o presente que interessa !
Um beijinho verdinho
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