7 de abril de 2007

aFiNaL


Afinal sei que existes,
Que cantas a saudade nas esquinas,
Chamas por mim e resistes
Pelo fumo das saudades em ruínas...

Afinal o teu nome ecoa,
Perto de mim, nos caminhos idos,
Dormes sossegada sem que nada te doa
Porque sabes que nunca andaremos perdidos...

Afinal cá dentro em marés de descobertas
Afinal por dentro em fomes desassossegadas
Afinal só dentro encontro as palavras certas
Afinal nem dentro sinto as minhas passadas


Afinal, as cores, os tempos, as planícies, os olhares, os cheiros, os ventos, as chuvas, as portas...



Afinal, nunca mais sentirás minhas mãos mortas!

10 comentários:

Maria P. disse...

Que bom!

Bem-vindo, um beijo.

Anónimo disse...

a final
a começo

Anónimo disse...

Afinal, tu nao esqueceste...
Foi muito bom ler, este poema tão lindo, arejado de ar puro.
Nomeio-te, invento-te... imagino-te... e sempre te encontro branco e belo.
Parabens por esta escrita que me preencheu

Bom Dom Pascoa
Bjssssssssssss

Maria disse...

Afinal... depois de todos os caminhos trilhados
e de todas as marés cheias de nada...
... finalmente...
estás!

Que bom!

Beijo, Pedro

sophiarui disse...

afinal há mãos vivas... de tanto tocar!

abraço

:)

Som do Silêncio disse...

Afinal...voltaste!

Fico feliz!

Beijo Silencioso

Claudia disse...

Afinal...

Beijo

Maria Carvalho disse...

Quando afinal existe sempre um recomeço...beijos.

Skin on Skin disse...

Ainda bem...não gosto de mãos mortas e frias...afinal sabes que existo aqui! ;)

Beijokas on skin

Suspiros disse...

Antigo desasSOSSEGO...
Bom regresso!
:)

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...