Afinal sei que existes,
Que cantas a saudade nas esquinas,
Chamas por mim e resistes
Pelo fumo das saudades em ruínas...
Perto de mim, nos caminhos idos,
Dormes sossegada sem que nada te doa
Porque sabes que nunca andaremos perdidos...
Afinal cá dentro em marés de descobertas
Afinal por dentro em fomes desassossegadas
Afinal só dentro encontro as palavras certas
Afinal nem dentro sinto as minhas passadas
Afinal, as cores, os tempos, as planícies, os olhares, os cheiros, os ventos, as chuvas, as portas...
Afinal, nunca mais sentirás minhas mãos mortas!
10 comentários:
Que bom!
Bem-vindo, um beijo.
a final
a começo
Afinal, tu nao esqueceste...
Foi muito bom ler, este poema tão lindo, arejado de ar puro.
Nomeio-te, invento-te... imagino-te... e sempre te encontro branco e belo.
Parabens por esta escrita que me preencheu
Bom Dom Pascoa
Bjssssssssssss
Afinal... depois de todos os caminhos trilhados
e de todas as marés cheias de nada...
... finalmente...
estás!
Que bom!
Beijo, Pedro
afinal há mãos vivas... de tanto tocar!
abraço
:)
Afinal...voltaste!
Fico feliz!
Beijo Silencioso
Afinal...
Beijo
Quando afinal existe sempre um recomeço...beijos.
Ainda bem...não gosto de mãos mortas e frias...afinal sabes que existo aqui! ;)
Beijokas on skin
Antigo desasSOSSEGO...
Bom regresso!
:)
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