31 de janeiro de 2008
27 de janeiro de 2008
rIc0cHeTe
As almas apaixonadas mergulham-se em palavras e cores e formas e sons e mistérios e segredos e labirintos e vertigens e... perdem-se.
Sim. As almas apaixonadas perdem-se. Por tudo o que são, em passos incertos e na inquietação permanente dos sonhos.
Sim. Dos sonhos. Que sempre que um homem sonha as vozes do sangue se elevam ao mais elevado cume da sua saudade. Em correntes fortes de gritos que ecoam.
Sim. Ecoam. Em nós. Nos caminhos pintados. Em sonhos ecoantes.
24 de janeiro de 2008
EnTeS
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Perigosamente esvoaçante no regaço da corrente. Apalavradamente cheio na poesia brutal de todos os dias. Apaixonadamente entregue ao canto e ao sol poente. Dormentemente desperto no murmúrio das ventanias.
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Frontalmente abandonado ao sabor dos tempos e da memória. Assustadamente dançante pela loucura do tudo. Fortemente levantado à inquietação da história. Prudentemente perdido nas florestas do grito mudo.
Perigosamente esvoaçante no regaço da corrente. Apalavradamente cheio na poesia brutal de todos os dias. Apaixonadamente entregue ao canto e ao sol poente. Dormentemente desperto no murmúrio das ventanias.
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Frontalmente abandonado ao sabor dos tempos e da memória. Assustadamente dançante pela loucura do tudo. Fortemente levantado à inquietação da história. Prudentemente perdido nas florestas do grito mudo.
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Aqui...
21 de janeiro de 2008
pAsSaDa
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Tive de fechar os olhos para verPendurar-me em cada pedaço da memóriaSentar-me bem por dentro da históriaOnde tudo acontece mesmo quando não está a acontecerTive de procurar outra vez e outra e mais uma vezCalar-me em gritos vadios e soltos eternamenteAconchegar-me nas palavras de sabor doce e quenteOnde tudo é para sempre mesmo que seja talvezTive de possuir todos os silêncios de mimRiscar as imagens, os ruídos, as solidões transbordantesPedir-te, por favor, deixa-me pertencer ao mundo dos poetas errantesOnde tudo é floresta, estrada, precipício e jardim
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20 de janeiro de 2008
tAnGo
18 de janeiro de 2008
MeL
Deixa-me no voo rasante por entre cada olhar
Encosta-me ao sabor de um manto forte e quente
Que só na ternura desse poiso saberei descansar
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Não me meças a alma por entre os versos
Olha-me, simplesmente. Nem precisas chorar
Sei bem que o infinito está dentro de nós
Sempre que o conseguimos encontrar
16 de janeiro de 2008
AuMaSóCoR
Piso no chão que treme cada lágrima desta luta
Viro-me para o alto de todas as viagens
Rasgo o tempo, na penumbra de todas as passagens
Para que fique, mesmo por instantes, à escuta...
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Sei da liberdade dos olhares brilhantes?
Das mãos quentes que chamam em rodopio?
Das margens loucas da corrente sempre em rio?
Do lugar de mim, junto dos poetas errantes...
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Um respirar é mais uma ferida em mim
Que me traz o sabor de mais querer
Porque se soubesse me fazia eu jardim
Só para ficar unido, e sempre renascer!
14 de janeiro de 2008
CaLo
13 de janeiro de 2008
aNtE
Quem me prende no peito esta prisão----Imobilizadamente por entre cada nó deste amor---Para depois, talvez em corrente ou paredão---Tudo se desfazer com pedaços de dor---Quem me denuncia na alma esta ternura---Rastejantemente pelos labirintos de cada nó deste amor---Para depois, talvez em tempestade feita ar e candura---Tudo se refazer com pedaços de dor---
Pedaço a pedaço.
Dor a dor.
12 de janeiro de 2008
rEnTe
10 de janeiro de 2008
aEiTo
Saberei eu da paz? Da inquietação de remar remar remar remar... Ver o horizonte longo à minha frente sem parar. Montanhas e prados de olhares perdidos procurados desejados despejados carregados... Saberei eu de tanto caminho? Do eterno contorno do desejo desejo desejo desejo... Receber cada dor no peito quente ardente paciente presente ausente... Saberei eu de mim? Do leito corrente da margem foz nascente em que me deito desfeito imperfeito refeito a eito!
9 de janeiro de 2008
pAi
7 de janeiro de 2008
EmTiEmNóS
Soltos por entre os dedos em direcção a ti.
Entrelaçados por entre o sonho de um rio corrente e um futuro presente.
Embriagados no nosso leito sempre tão desfeito...
Agarro as cores. Nas minhas mãos. À tua espera.
Na ventania de cada momento sem ti.
Como quem desespera sem poder gritar e se faz mar.
Na penumbra da Primavera onde tudo de novo vai voltar...
Solto as cores na brisa. Por nós.
Caminho-me em direcção a mais uma vertigem, mais uma foz.
Sento-me e deito-me perante cada momento. Às voltas. Por entre os nós...
6 de janeiro de 2008
sÓoSsEgUnDoS...
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Só os segundos valem a pena se nós formos partos e eternos.
5 de janeiro de 2008
4 de janeiro de 2008
SaLt0
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Gostava de encontrar um cavalo que me levasse até dentro de um conto de fadas. Só um bocadinho... para sentir o perfume e o calor das suas cores.. para respirar o ar dos sonhos; dos tempos... para me deixar contemplativamente às voltas de todas as suas personagens... sem ser visto... só para ver e cheirar... caminhar por entre todos os enredos... nunca ter medo do medo porque sei o que vai acontecer... apenas para ficar... por um momento só. Para depois ao voltar poder dizer que consegui!
3 de janeiro de 2008
2 de janeiro de 2008
sEgUiReMoS
1 de janeiro de 2008
PeReGrInAçÃoDeMiM
Os labirintos fernéticos da crueldade
As palavras mendigadas dentro de mim
Os perfumes da saudade
As mortes carpideiras da solidão
Os termores e tremores e tremores e tremores
Calam-se-me os passos deste ano
Pousados em todas as janelas
Cansados nos sorrisos e lágrimas
Demasiadamente perdidos nos itinerários
Sugados no sufoco das paisagens
Embriagado de ser e ser e ser e ser e ser
Calam-se-me os passos deste ano...
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oTeMp0
O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...