Corre-me o sangue no peito
Das teias de paixões e desertos
Aconchego-me ferido e desfeito
Onde todos os longes são pertos
.
Navego-me nas melodias das ondas na areia
Das ventanias e brisas de mim
Mesmo cá dentro, muito cá dentro, no fundo da nossa teia
Saberemos fazer de cada silêncio um jardim
5 comentários:
Um jardim teu, de ventanias de ti...
Um beijo, Pedro
Cada canto da alma como um jardim, florindo palavras sem fim.
Cada fio entrecruzado em labirintos ardentes, de sangue quente, pulsando o coração entre vírgulas, entre pausas enrendadas nas mãos do jardineiro.
Dos seus dedos correm tempestades largadas à mesma distância dos longes e dos pertos...porque se sente o mesmo.
Mais uma vez, belíssimo.
Beijos aqui da Teia.
E cada jardim será um silêncio nosso...
Beijo.
hoje falei de amor
aconcheguei-me numa imagem
apenas para esquecer a dor
e não me esconder sob a folhagem
hoje falei de amor
para esquecer o dia de ontem
para voltar ao anterior
e não ficar neste vaivém
hoje falei de amor
de abraços e beijos
de ternuras e desejos
hoje falei de amor
do sangue que corre na veia
nos que tenho agarrados à teia
um abraço
Sublime
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