27 de janeiro de 2008

rIc0cHeTe

Pintam-se os caminhos e alimentam-se as distâncias
As almas apaixonadas mergulham-se em palavras e cores e formas e sons e mistérios e segredos e labirintos e vertigens e... perdem-se.
Sim. As almas apaixonadas perdem-se. Por tudo o que são, em passos incertos e na inquietação permanente dos sonhos.
Sim. Dos sonhos. Que sempre que um homem sonha as vozes do sangue se elevam ao mais elevado cume da sua saudade. Em correntes fortes de gritos que ecoam.
Sim. Ecoam. Em nós. Nos caminhos pintados. Em sonhos ecoantes.

3 comentários:

Gabriela Rocha Martins disse...

e
tudo
respira
em
desigual
turvelinho

.
como
gosto
de
me
recolher

.
aqui

.
me fico
em silêncio

.
me vou



na diferença,
um beijo

Maria disse...

E porque será que às vezes chovo, quando te leio?
Nao tenho palavras....

Um beijo sentido, Pedro

tufa tau disse...

não me quero perder em distâncias sem cor e desnutridas.
mergulho numa paixão desmedida e sem fronteiras.
inquieta da ausência do meu amor, dos passos que não anda.
certa que o real ofusca todos os meus sonhos.
e perco-me...
ecoam em mim os gritos da saudade
numa corrente forte e sem destino
a distância encurta-se no eco das palavras
que sentem correr nas veias os amantes

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...