.
Se na liberdade do voo rasante
Nos areais do peito aberto
Tudo é longe e tudo é perto
Tudo é aqui, demasiadamente distante...
.
Se no amor que te queima a vida
O tempo e o ventre assim incerto
Rasgas o sangue em ti liberto
De quereres nascer de novo à despedida
.
.
.
Se na inquietação, fogueira de ti
Onde voltas das caminhadas do deserto
Desse silêncio cru de um grito a descoberto
Onde descansas talvez as palavras por aí
.
.
13 comentários:
Liberdade és tu. De vida e sangue solto. Da vontade de tanto querer. Das tuas palavras onde sempre volto.
De todos os amores que nos queimam os areais em peito aberto. De todos os abraços que nos damos, de longe ou perto.
É tão bom ler-te, Pedro!
Um beijo
:)))
Bom jogo, logo! Falo a sério!
Beijo grande
Para te alegrar um pouco:
http://br.youtube.com/watch?v=KeCRw4Z7_GA
Beijo grande
brinco.TE
leio.TE
e deixo.TE
.
um beijo
Levou-me o amor para as areias no deserto
Para as suas noites gélidas e mágicas
Onde não há silêncios nem imagens trágicas
E a longa distância se vai tornando perto.
E na tarde, enquanto o sol se esconde
Por detrás de dunas tão insinuantes
É fogo que se vê nesses instantes
Que outra fogueira ao sol-pôr não há aonde.
Deleita quem se atreve na magia
E aprende o caminho das areias
As palavras calam-se no correr das veias
Perante tamanha explosão que prometia.
Não há um mar que possa sufocar
A visão de tão belo desmaio
Assim, por ele de joelhos caio
Com aquelas cores de fogo no olhar.
Um abraço
em azul
Não tenho palavras perante a imensidão das tuas...
As minhas palavras sofrem para sair, e nem sempre conseguem, eu consigo perceber cada palavra tua,mas se me perguntas e tu?
Eu...
Apenas sei sentir... o que Te leio.
Beijinho Pedro.
(um á parte, viste o jogo ontem??? bem espectáculo! mas os lagartos jogaram bem... foi por pouco... mas o nosso Porto venceu:))
Tão bonito! :-)
(...como o sangue e a inqueitação que me corre nas veias)
Fiquei aqui a reflectir sobre o descanso das palavras por aí. É uma bela ideia.
Beijo
Palavras que fazer pensar e repensar.
Lindo! :)
beijinho
De voos rasantes dizem-me feita a vida.
Uns vivem com eles, outros abusam deles e os restantes nem se arriscam.
Tudo fogueiras!
Para onde uns nos atiram e a outros delas protegem.
Palavras ontem minhas, amanhã de outro serão.
É uma inquietação que verte sangue.
Nem nas palavras tem descanso!
:-)
E como amamos???
um bjo Pedro!
Pedro,
belíssimo poema, canta a liberdade!
deixo-lhe um pequenino "grito" :) que qualquer dia vai parar lá ao blog....
Grito
em surdina lenta o interrogativo pensamento
Grito
Espantos e palavras meias de sentires tantos
Grito
num sussurro a penosa distância de te saber
Grito
e exorciso de mim o vulcão inactivo e líquido
Sai-me num estrondo o grito deste silêncio
um abraço
e um sorriso :)
Mariam
Liberdade é quando tu, também, acordas a tua guitarra e juntos percorrem a música do mundo.
Beijinhos.
Enviar um comentário