20 de janeiro de 2009

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O meu sossego tem o peso do tempo. Das palavras repetidas. Dos silêncios. Das memórias. São ternuras entre abraços e olhares penetrantes. Inquietações de dentro da pele. Quero um trevo de aromas que me cubra e me pinte um jardim. Refúgio de sonhos em volta nas marés. E sou um louco à solta. Na marcha dos trilhos feitos meus em areais sem fim. Entoando melodias doces que a vida me concede. Espero sempre tudo. Mais que tudo. No eterno refazer dos momentos. Na miragem. Na viagem. Na vertigem. Na mão que se estende até ao ombro amigo. No sussurro. Espero sempre tudo. No meu sossego feito tempo...

8 comentários:

Maria disse...

Apesar de alguma inquietação de dentro da pele, estas palavras são calmas, muito calmas... quase um sussurro, quase um segredo...

E porque não tenho um trevo, deixo-te um beijo, de aromas...
... e um abraço nosso.

Anónimo disse...

eu vou procurar um trevo :) de aromas vai ser mais dificil, mas eu vou conseguir :)
pintar-te um jardim. igual aquele do teu poema e pergunto se no meio do teu cansaço o ias visitar...

eu também ainda não tenho o trevo, tal como a Maria, mas até lá fica aqui um beijo meu.

as velas ardem ate ao fim disse...

Um tempo louco!

um bjo

Gabriela Rocha Martins disse...

porque tardam os silêncios?




.
um beijo

mariam [Maria Martins] disse...

Pedro,

e eu hoje... como desejei ter um rio cheio de verde

ondulantes águas cobertas de trevos e alfazemas

ao invés, tive um dia cheio de cinzentas palavras

buzinadas aos meus ouvidos que as deixaram de ouvir


este poema é fresco, e lindo! parabéns.

um sorriso :)
mariam

mariab disse...

Um poema tranquilo, mesmo sendo tu "um louco à solta". Belas palavras, sempre. Beijos

Susn F. disse...

Essência de trevo num verde sem fim.

Beijo

Su disse...

gostei desse sossego..........carregado de tempo



jocas maradas.sempre

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...