O meu sossego tem o peso do tempo. Das palavras repetidas. Dos silêncios. Das memórias. São ternuras entre abraços e olhares penetrantes. Inquietações de dentro da pele. Quero um trevo de aromas que me cubra e me pinte um jardim. Refúgio de sonhos em volta nas marés. E sou um louco à solta. Na marcha dos trilhos feitos meus em areais sem fim. Entoando melodias doces que a vida me concede. Espero sempre tudo. Mais que tudo. No eterno refazer dos momentos. Na miragem. Na viagem. Na vertigem. Na mão que se estende até ao ombro amigo. No sussurro. Espero sempre tudo. No meu sossego feito tempo...
8 comentários:
Apesar de alguma inquietação de dentro da pele, estas palavras são calmas, muito calmas... quase um sussurro, quase um segredo...
E porque não tenho um trevo, deixo-te um beijo, de aromas...
... e um abraço nosso.
eu vou procurar um trevo :) de aromas vai ser mais dificil, mas eu vou conseguir :)
pintar-te um jardim. igual aquele do teu poema e pergunto se no meio do teu cansaço o ias visitar...
eu também ainda não tenho o trevo, tal como a Maria, mas até lá fica aqui um beijo meu.
Um tempo louco!
um bjo
porque tardam os silêncios?
.
um beijo
Pedro,
e eu hoje... como desejei ter um rio cheio de verde
ondulantes águas cobertas de trevos e alfazemas
ao invés, tive um dia cheio de cinzentas palavras
buzinadas aos meus ouvidos que as deixaram de ouvir
este poema é fresco, e lindo! parabéns.
um sorriso :)
mariam
Um poema tranquilo, mesmo sendo tu "um louco à solta". Belas palavras, sempre. Beijos
Essência de trevo num verde sem fim.
Beijo
gostei desse sossego..........carregado de tempo
jocas maradas.sempre
Enviar um comentário